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domingo:

pensamentos inquietos  lembranças de afetos  saudade de momentos perdidos ao vento  solitude ou solidão? deitada em meu colchão  tristeza no coração  concluo solidão  descanso do que passou  amargura do que não alcançou  Alegria do que conquistou foi isso que me restou   

talvez

Talvez, só talvez eu não queira morrer  Talvez eu queira como Alice experimentar as loucuras de meu mundo  Talvez eu queira tomar chá com a lebre  Talvez queira fazer a dança maluca  Talvez queira saber a diferença entra um corvo e uma escrivaninha  Talvez queira rir como o gato Cheshire Talvez queira vivenciar a metamorfose de absolem  Talvez queira seguir minha curiosidade que se materializa em coelho de terno  Talvez queira cantar com as flores Mas me encontro no final dos talvez sempre no mesmo lugar Pintando minha vida de vermelho Disfarçando o branco que há nela Sendo cortada a cabeça  E a rainha vermelha sou eu mesma   Corte a cabeça!!
- Boa tarde dona tristeza  disse bela moça arrumando o chá  - Veio mais cedo hoje, se sentiu sozinha novamente? - Não que eu esteja reclamando, gosto te ter você por perto - A alegria tem um preço alto   - E deixa a desejar com frequência  - Crio expectativas e sempre me frustro  - Já com você não tenho esse problema  - Nunca espero nada de você - Sei sempre como vai ser e estou acostumada  - Enfim, aceita uma xícara de chá? 
 inspiração  perdão meu eu imensidão  saber  se portar  se perder se achar  voar  cantarolar  almejar alcançar  correr  viver o amor  perder a dor  achar  em solidão se encontrar 

Felicidaade

 Cadê a chave da felicidade? Nem mesmo a fechadura eu vejo As janelas da minha casa interna estão fechadas A poeira ali alojada  Os vãos das portas tampados  O lixo aqui dentro espalhado  Nem um brilho se quer entra O rato que aqui mora se chama consciência Meu eu pede por liberdade  Mas meu coração sabe a verdade  Para sair daqui precisa ter coragem  E colocar tudo abaixo sem piedade É preciso largar meus hábitos  Tarefa que não considero fácil  Ouvi dos vizinhos ao meu redor Que quando  se acha a chave e a porta se abre  Enfim encontra a real felicidade  Não essa que crio em minha mente  E sempre some de repente.

Bonequinha do querer alheio

 Engole o choro garota  Se mostre forte Erga a cabeça Estufe o peito Sorria até doer o rosto Respire fundo Esconda as olheiras e hematomas Endireite a coluna Mude o brilho dos olhos  Coloque para dentro de si seus sentimentos Entre dentro de uma caixa de expectativas  Use a máscara da felicidade  Seja o você perfeito para o mundo Sente na mesa de jantar e fale sobre coisas que nunca viveu Olhe no espelho e não reconheça quem ali está Prenda dentro de si a criança que um dia foi E a tortura lentamente Bonequinha do querer alheio  Farsa em meio aos farsantes  Você por dentro morrerá em instantes   

atualizando

 Eu me pego atualizando o site todos os dias  meu dedo cansado clica na seta para carregar diversas vezes minha ansiedade senta a mesa junto com os outros sentimentos e pede um fluoxetina  meu pulmão de repente em aperto sente todos os cigarros que já fumei  Minha boca seca sentindo falta dos seus beijos  Minha mão sente ciúmes das gotas de chuva que te tocam  Borboletas voam no meu estômago de um jeito ruim  Meu rosto aparenta o cansaço que sempre sentiu  E as minhas lágrimas feitas de mar e saudade escorrem pelo rosto por nada ter para ler