Mentiras bem contadas pra você, por você Se tornam minhas verdade favoritas “Eu não sou mais aquela pessoa” “Aquele antigo eu não existe” “Aquilo não me domina mais” “Parei de vez” Mas você segue sendo aquela pessoa Insiste em não modificar seu eu Aquilo continua te dominando Você não parou Basta um final de semana de prazeres imediatos Para que suas falas se tornem mentiras perfeitas Mentiras para si Mentiras pra mim Inevitavelmente você acredita na falsa verdade de uma vida vazia
Eu queria sentir raiva de você Quero que meu peito transborde o que nem o preenche Gostaria de te olhar com desdém e indiferença Falar mal de você na roda de amigos Queimar as coisas que ficaram em casa dando volume Queria não sentir sua falta na cama Gostaria de sequer lembrar das nossas datas Cantar musica de amor nunca mais com toda sinceridade do mundo Te bloquear de todas as redes socias É tão mais fácil dar adeus ao que é ruim E você não é de todo mal...
Costumávamos beber Gostava de vinho aos finais de semana Nunca vi problema algum Trazia um prazer com um toque amargo de coisa errada Sentíamos vontade de falar a primeira besteira que vinha a cabeça E riamos incondicionalmente 200 copos depois Eu não gostava mais de beber Via problema em cada gota consumida Trazia angústia com um toque pesado de medo Você falava a primeira besteira que vinha a cabeça e me embrulhava o estômago Você ria inconsequentemente O que antes de alguma forma construía algo Destruiu uma relação repleta de possibilidades infinitas Destruiu dentro de ti o amor próprio Destruiu sonhos materializados em uma grande parte de ferro de cor laranja (opala) Destruiu diversos finais de semana com tempo de qualidade Por fim me destruiu
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